Radiestesia

domingo, 5 de janeiro de 2014

AS SETE ETAPAS PARA A PRECIPITAÇÃO

(Homem sua origem, história e destino de Werner Schroeder)


                Todos os planetas são criados usando-se a Lei da Precipitação. Precipitação, como é usada neste livro, significa manifestar uma coisa material de uma substancia primeva, eletrônica e luminosa. Um exemplo da precipitação é Jesus alimentando os cinco mil, como está gravado nas Escrituras.

                A Lei da Precipitação foi usada durante a Era Dourada, a qual a Terra iria aproveitar mais tarde. Uma vez que a Lei Cósmica não se modifica, ela se aplica hoje do mesmo modo, e qualquer estudante pode usá-la para seu beneficio em seus afazeres diários.

                Para melhor se compreender como a Lei da Precipitação funciona, é importante aprender, primeiro, a ação dos Sete Raios. A seguir estão as características gerais de como cada Raio foi usado no caso específico da criação da Terra.

                Ação geral e características do PRIMEIRO RAIO (cor azul): a VONTADE, Poder e Determinação para tomar uma decisão. Sem a vontade de se fazer alguma coisa, não há realização. Antes de se tomar uma decisão, dever-se-ia ter um pensamento devocional e investigar os motivos.

                Caso específico: Hércules, o Elohim do Primeiro Raio (azul), como porta-voz dos Sete Elohim, falou para Hélios e Vesta: “Nós VAMOS exteriorizar seu Padrão e Plano”.

                SEGUNDO RAIO (dourado): SABEDORIA (Iluminação) para reconhecer a ideia, entendê-la, suscitar os meios e modos para capacitar uma rápida e permanente manifestação.

                Caso específico: O Elohim Cassiopeia ajudou a concentrar a gloria de cada planeta como projetaram Hélios e Vesta, incluindo as montanhas, os rios e os vales.

                TERCEIRO RAIO (rosa): AMOR DIVINO, a força da coesão, o levar o não formado à forma. O Amor atrai a vida primeva (elétrons) e a faz acessível para ser colocada num nível vibratório mais baixo. Essa substancia luminosa então obedientemente, toma uma forma manifesta de acordo com o padrão previamente concebido. O Amor é um ingrediente necessário durante cada passo da tentativa, até que a mesma esteja completa. Quanto mais sincero o sentimento de Amor posto numa manifestação desejada, mais bonita será a forma e mais rapidamente ela irá se manifestar.

                Se o Amor deixasse de existir, todo o Universo retornaria a não forma. Por exemplo, os desertos são lugares aonde os elementais se recusam a criar vida vegetal.

                Caso específico: foi o AMOR que fez os Sete Elohim falarem: “Nós tomaremos parte na criação dos planetas, aceitando o Desígnio de Hélios e Vesta em vez do nosso próprio”. O Elohim Orion criou a Chama do Amor Divino, que extrai, de uma substancia universal, os ingredientes necessários para perpetuar o globo, de acordo com os desígnios de Hélios e Vesta.

                QUARTO RAIO (branco): PUREZA é uma questão de sentimento, de consciência, segurando firme a imagem, mantendo-a pura, sem distorcê-la com qualquer opinião ou desejo do “self” exterior. Através da Chama da Pureza, a ideia Original é aperfeiçoada nos seus mais delicados detalhes e pureza.

                Caso específico: Claire, o Elohim do Quarto Raio, manteve inviolável o desígnio original de Hélios e Vesta, de maneira que nenhuma montanha, nenhuma árvores, nem mesmo uma lamina de grama se manifestasse fora do seu próprio desígnio.

                QUINTO RAIO (verde); CONCENTRAÇÃO e CONSAGRAÇÃO. A concentração precisa basear-se na ideia Original ou Padrão de Luz, adicionando energia através do sentimento e consagração do individuo à tarefa em mãos, até que a forma esteja totalmente completa – “o dedique-se a isso constantemente”. Tal ocorrerá se se é capaz de se concentrar em uma coisa por vez, e assim ser capaz de produzir manifestação. Se não houver concentração, haverá somente mediocridade. Sem concentração, a manifestação uma vez desejada é abandonada, antes que ela realmente apareça. O “reino invisível” está cheio de orações incompletas, com lindas formas de pensamento que estavam, às vezes, a Uma hora de expressão.

                Ser  “o valete de todas as coisas, mas mestre de nenhuma”  não deveria ser a meta final de ninguém. Para sobressair, é necessário determinação. Escolha UMA faceta da vida, desenvolva-a com pericia e sobressai-se, pelo menos, em UMA direção.

                O Elohim do Quinto Raio, Vista, falou em um ditado: “CONCENTRAÇÃO E CONSAGRAÇÃO SÃO QUASE O MESMO, PORQUE, ANTES DE TUDO, SEJA O QUE FOR QUE VOCÊ FIZER, QUE IRÁ RESULTAR EM ALGUMA COISA, REQUER A CONSAGRAÇÃO DA SUA VIDA”.

                Caso específico: a concentração de energia pelo Elohim Vista permitiu que Anjos e Elementais, incluindo os Construtores da Forma, aglutinassem substancia de vida primeva, trazendo a Terra à forma.

                SÉTIMO RAIO (violeta): RITMO (a ordem do Sexto e Sétimo foi invertida com o propósito da precipitação). Através do uso do fogo Violeta e do Ritmo da Invocação, a forma recebe seus toques finais; ela é lixada e polida para obter uma perfeita simetria, beleza e total perfeição. O ritmo é necessário para prover substancia à forma. Por exemplo, no nosso corpo físico, o ritmo do batimento cardíaco e o da respiração determinam a eficiência das nossa forma física.

                Caso específico: Arcturos, Elohim do Sétimo Raio, através do RITMO DA INVOCAÇÃO, planejou, poliu e aperfeiçoou a Terra até que ela faiscasse como um diamante de muitas facetas.

                SEXTO RAIO (rubi e ouro): PAZ. Selar a manifestação completa com a chama da Paz do Cristo Cósmico é uma ação do Sexto Raio. Isso permite que a criação seja permanentemente sustentada. Onde reside Harmonia e Paz, aquilo que foi criado não pode se desintegrar.

                Caso específico: Tranquilidade, o Elohim do Sexto Raio, colocou a Terra concluída em movimento ao redor do seu Eixo, envolvendo-a no seu manto de Paz, sustentando a forma permanente. Esse Eixo é uma corrente de energia, um Raio de Luz do Polo Norte ao Polo Sul. Agora, a Terra assumiu seu correto lugar entre os planetas da galáxia, unindo-se triunfantemente à Melodia Celestial da Música das Esferas.
 
Washington Passos

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Como as Essências de Flores Atuam – Flower Essences (Gurudas)


 
 
               Quando uma essência de flor, um remédio homeopático ou um elixir de pedras preciosas são ingeridos ou usados como pomada, eles seguem uma trajetória especifica semelhante através do corpo físico e dos corpos sutis. Inicialmente, eles são assimilados  pelo sistema circulatório. Depois, o remédio se desloca para um ponto intermediário entre o sistema circulatório e o nervoso. Uma corrente eletromagnética é criada ali pela polaridade entre esses dois sistemas. Existe, realmente, uma intima relação entre esses dois sistemas com respeito à força de vida e à consciência, que a ciência moderna ainda não compreende.  A força da vida atua mais através do sangue, e a consciência atua mais através do cérebro e do sistema nervoso. Esses dois sistemas contêm mais propriedades semelhantes às do quartzo, e uma corrente eletromagnética. As células sanguíneas, principalmente os glóbulos vermelhos e os brancos, contêm mais propriedades semelhantes às do quartzo, e o sistema nervoso contêm mais uma corrente eletromagnética. A força de vida e a consciência usam essas propriedades para penetrar e estimular o corpo físico.
                Do ponto intermediário entre os sistemas nervoso e circulatório, o remédio geralmente se move diretamente para os meridianos. Existe uma ligação direta entre os sistemas nervoso, circulatório e de meridianos, em parte porque, eras atrás, os meridianos eram originalmente usados para criar essas duas partes do corpo físico...
                Os três portais principais para a força vital do remédio reentrar no corpo físico são o corpo etérico e o fluido etéreo, os chacras, e a pele com suas propriedades silicosas ou cristalinas...
                As estruturas cristalinas atuam em ressonância simpática. Há uma sintonia entre as propriedades cristalinas dos corpos físico e sutis, os éteres e muitos remédios vibratórios, principalmente as essências de flores e as pedras preciosas. Essas propriedades do corpo ampliam a força de vida dos remédios vibratórios até um nível reconhecível para serem assimilados. Realmente, estas propriedades cristalinas são os pontos de contato para a maioria das energias etéreas penetrarem no corpo físico. Isso permite uma distribuição equilibrada de diversas energias em frequências corretas, o que estimula a eliminação de toxicidade para criar a saúde. De maneira semelhante, as vibrações em frequências de onda de radio  atingem um cristal em um radio. O cristal ressoa com a alta frequência, de modo que a absorve, transmitindo as frequências audíveis que são percebidas pelo corpo.
                Quando os remédios vibratórios são amplificados, sua força de vida atinge as partes desequilibradas do corpo de maneira mais rápida e em condição mais estável. Os remédios podem purificar a aura e os corpos sutis, de modo que esses desequilíbrios não mais contribuirão para uma má saúde.
 
Washington Passos
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Segredo de Shambhala


 
 
James Redfield
 

CAMPO-DA- PRECE (cdp)

- Tudo começa com a percepção de que nosso cdp é real, que ele flui para fora de nós e afeta o mundo. Depois que tivermos essa percepção, podemos entender que esse campo, esse efeito que temos sobre o mundo, pode ser estendido, mas temos que começar com a Primeira Extensão. Primeiro temos que melhorar a qualidade da energia que ingerimos fisicamente. Alimentos pesados e industrializados acumulam sólidos ácidos na nossa estrutura molecular, baixando nossa vibração e finalmente provocando doença. Os alimentos vivos tem efeito alcalino e aumentam a nossa vibração.

 Ele explicou:

- Quanto mais pura for a nossa vibração, mais fácil será a ligação com as energias mais sutis que existem à nossa volta. As lendas dizem que iremos aprender a respirar de maneira a inalar constantemente esse nível mais alto de energia, usando como medida a nossa percepção da beleza: quanto mais alto o nosso nível de energia, mais beleza enxergaremos. Podemos aprender a visualizar esse nível mais alto de energia fluindo de nós para o mundo, usando da mesma forma o estado emocional de amor como medida de que isso está ocorrendo. Assim ficamos ligados interiormente, como aprendemos no Peru. Só que agora aprendemos que visualizando essa energia como um campo que se estende a nossa frente aonde quer que vamos, podemos aumentar permanentemente a nossa força.

- A Segunda Extensao – ele prosseguiu – começa quando preparamos esse cdp ampliado para melhorar o fluxo sincronístico na nossa vida. Fazemos isso permanecendo num estado consciente de alerta e expectativa da próxima intuição ou coincidência que faça a nossa vida avançar. Essa expectativa envia a nossa energia para mais longe ainda e a torna mais forte, porque estamos agora adaptando as nossas intenções ao processo de crescimento e evolução tencionado, que é estruturado dentro do próprio universo.

- A Terceira Extensão envolve outra expectativa – acrescentou. É a de que nosso cdp vá aumentar o nível de energia de outras pessoas, elevando-as para a sua própria ligação com o divino interior e para dentro da sua própria intuição do eu-superior. Isso, é claro, aumenta a probabilidade de que essas pessoas nos deem informações intuitivas que possam intensificar ainda mais o nosso nível de sincronicidade. É a ética interpessoal que aprendemos no Peru, só que agora sabemos como usar o cdp para torna-la mais forte.

- A Quarta Extensão começa quando aprendemos a importância de consolidar e manter o fluxo da nossa energia, mesmo em situações de medo ou raiva. Fazemos isso guardando sempre uma postura de indiferença e desapego em relação aos acontecimentos que vão ocorrendo, mesmo com a expectativa de que o processo em si continue. Devemos procurar sempre um significado positivo, e sempre, sempre, ter a expectativa de que o processo nos salve, não importa o que esteja acontecendo. Tal postura mental nos ajuda a ficar concentrados no fluxo e nos impede de criar imagens negativas daquilo que pode acontecer se fracassarmos...

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Evolução e Livre-Arbítrio


        Alguns devem achar estranho eu postar temas que não estejam ligados diretamente a Radiestesia ou a Astrologia, etc... Ledo engano, tudo o que acontece ao nosso redor é fruto dos nossos pensamentos, das nossas atitudes; nossa casa, nossa vida, nossos amigos, etc... Trazemos para perto de nós tudo o que está relacionado aos nossos pensamentos. Não temos ideia do que ocorre quando pensamos simplesmente: “Vou pegar um copo d’água na cozinha” – já é gerado uma energia, uma onda energética que fica vibrando em nosso ambiente, então podemos imaginar quando há uma família que tem várias brigas, discussões, assassinatos em uma casa. Nós atraímos aquilo que pensamos.
            Então vamos refletir bem mais no que pensamos, dizemos e atraímos para nós. Temos que ter um minuto que seja no dia, para avaliarmos o que queremos, se estamos fazendo o certo, se é isso mesmo que queremos na nossa vida, se posso mudar, se tenho capacidade de avaliar as mudanças que quero fazer.

            A Radiestesia verifica tudo o que está em nossa saúde, em nossa casa, o que deixamos vibrando em nossa casa, como agimos com as pessoas e o retorno que temos disto.
            A Astrologia nos mostra como os astros nos afetam no nosso dia a dia; eu digo que a Astrologia é o nosso Anjo da Guarda, pois ela está sempre nos dando uma chance de enxergarmos um tempo de mudança, nos alerta o tempo todo o que temos de mudar, o que pode ser modificado no nosso dia a dia, no nosso trabalho, com um relacionamento, na nossa família, no nosso sucesso.

            Estamos passando por um momento muito importante, todos estamos, sem exceção, então vamos avaliar o que nos acontece e aos outros também. Vamos deixar de olharmos para o nosso próprio umbigo e observar o outro, pois podemos aprender muito com os outros, podemos ver erros que estamos fazendo e que podem ser modificados.
            Esse texto abaixo serve para fazermos mas uma reflexão e pensarmos que na nossa vida, nada é por acaso.

Anethe Bittencourt
 

Aldo Kovak

Porque há dores necessárias no erguimento da vida, há quem se acolha à faixa da negação.
            Ainda agora, muitos cientistas e religiosos, encastelados em absurdos afirmativos, parecem interessados em se anteporem ao próprio Deus.

            Gigantes do raciocínio constroem máquinas com que investem o espaço cósmico, em arrojados desafios, para dizerem que a vida é a matéria suposta onipotente, enquanto que milhares de pregoeiros da fé levantam cadeias teológicas, tentando aprisionar a mente humana ao poste do fanatismo.
            Na área de semelhantes conflitos, padece o homem o impacto de crises morais incessantes.

Não te emaranhes, porém, no labirinto.
O mundo está criado, mas não terminado.

            De ponta a ponta da Terra, vibra, candente, a forja da evolução. Problemas solucionados abrem campo a novos problemas. Horizontes abertos descerram horizontes mais amplos. E, na arena da imensa luta, o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
O Criador não vive fora da Criação.

            A criatura humana, contudo, ainda infinitamente distante da Luz Total, pode ser comparada ao aprendiz limitado aos exercícios da escola.
            Cada civilização é precioso curso de experiências e cada individualidade, segundo a justiça, deve estruturar a sua própria grandeza.

            Examinando o livre-arbítrio que a Divina Lei nos faculta, consideremos que nós mesmos, imperfeitos quais somos, não furtamos, impunemente, uns dos outros, a liberdade de conhecer e realizar.
            Pais responsáveis, não trancafiamos os filhos em urnas de afeto exclusivo, com a desculpa de amor.

            Professores honestos, não tornamos o lugar do discípulo, ofertando-lhe privilégios, a título de ternura.
            Médicos idôneos, não exoneramos o enfermo dos arriscados processos da cirurgia, a pretexto de compaixão.

            Recebe, pois, o quadro das provações aflitivas em que te encontras, como sendo o maior ensejo de crescimento e de elevação que a Bondade Infinita, por agora, te pode dar.
            Não te importe o materialismo a dementar-se no próprio caos. Sabes que o homem não é planta sem raiz, nem barco à matroca.

            Os que negam a Causa das Causas, reajustam, para lá do sepulcro, visão e entendimento, emotividade e conceito.
            Enquanto observas, no caminho, perturbação e sofrimento, à guisa de poeira e sucata em prodigiosa oficina, tranquiliza-te e espera, porquanto, aprendendo e servindo, sentirás em ti mesmo a presença do Pai.

Do livro "Justiça Divina", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier

sábado, 17 de agosto de 2013

Para Viver Uma “Eeperitualidade Da Eepera”


 
Estamos despertos à medida que mantemos uma “atenção plena” ao que acontece em nosso interior e ao nosso redor. Um dos riscos que hoje nos ameaçam e esfriam nosso fervor no seguimento de Jesus é cair numa vida superficial, mecânica, rotineira, massificada... Com o passar dos anos os projetos, metas e ideais vão se apagando e perdemos a capacidade de dar um sentido novo à nossa existência.
Na vida pessoal de fé ou na caminhada da Igreja há momentos em que se faz noite. É muito fácil apagar as luzes e viver adormecidos;  basta fazer o que fazem quase todos: imitar, acomodar-se, ajustar-se ao contexto social; basta viver buscando seguranças externas e internas, sempre agitados pela pressa e ocupações; basta gastar a vida inteira “fazendo coisas” e sem descobrir nela nada grande ou nobre... Chega um momento em que já não sabemos reagir enquanto a vida vai se apagando em nós.
Como manter viva a esperança? Como não cair na frustração, no cansaço ou no desalento? Onde encontrar um princípio humanizador, capaz de nos libertar da superficialidade ou do vazio interior?
Para despertar é preciso tomar consciência da luz presente em nosso interior e alimentá-la; nós nos tornamos mais “lúcidos” (portadores de luz) quando tomamos consciência da superficialidade de nossa vida, do ativismo, da vida “normótica” e sem direção...; a verdade abre espaço em nós quando reconhecemos nossos enganos; a paz chega ao nosso coração quando desvelamos a desordem em que vivemos. Despertar é dar-nos conta de que vivemos adormecidos.
Usando a imagem da “lâmpada acesa”, Jesus nos provoca a despertar de nossa indiferença, passividade ou do descuido com o qual vivemos nosso discipulado. É a luz interior que deve ser alimentada para inspirar nossos critérios de ação, força que impulsiona nosso compromisso e esperança que anima nosso viver diário.
Somos chamados a sermos pessoas “ardentes”, “luz que acende outras luzes”, ou seja, pessoas que experimentam a vida como crescimento constante. Sempre buscam algo mais, algo melhor. Para elas, a vida é inesgotável: uma descoberta na qual sempre se pode avançar.
Tal como o sentinela, precisamos afinar nossos ouvidos, ter uma visão mais ampla, , arejar nossas mentes e transformar nossas práticas cotidianas. O importante é situar-nos onde a vida está germinando.  É saber perceber que “algo novo está nascendo”.
A vigilância não é medrosa e pessimista; é alegre expectativa do Deus que nos surpreende no hoje de nossa existência; é chamado a viver com lucidez e responsabilidade, sem cair na passividade ou letargia. Muitos pertencem à “confraria do último dia”. Hoje não, talvez amanhã, quem sabe mais adiante.
“Não morras na sala de espera”
(Hervey Cox)
As “salas de espera do espírito” estão cheias de gente que simplesmente está ali, ali mora e permanece, ali vive e morre. O fato de que já estejam na “sala de espera” lhes dá a impressão de que já fizeram alguma coisa, já começaram a viagem.
Para romper com esta passividade, é necessário combinar vigilância e atenção espiritual aos “sinais” do Deus imprevisível na nossa realidade concreta.
Desprendimento, vigilância, serviço... nascem da certeza do dom de uma Presença inesperada. Trata-se de acolher a “irrupção” de Deus, como surpresa e novidade.
A encruzilhada histórica que estamos vivendo parece pedir com mais urgência tal atitude.
Por isso é preciso estar despertos e viver a “espiritualidade da espera”: isso implica viver o momento presente, porque qualquer momento é o definitivo, é viver o tempo habitado por Deus.
Uma falsa visão da vida futura desumaniza a vida presente e nos impede de viver em plenitude o momento atual. A vida presente tem pleno sentido por si mesma. O que projetamos para o futuro já está aqui e agora, ao nosso alcance. Aqui e agora podemos viver a eternidade, já que podemos conectar com o Deus surpreendente em nós.
Nessa perspectiva, o tempo é oportunidade para servir a Deus e aos outros. O tempo é ocasião para olhar a realidade cotidiana com respeito, ou seja, com atenção e cuidado; o tempo é “lugar” onde servir. Esse serviço é também espera. E essa espera é serviço. Elegemos esperar Deus servindo, servindo-O.
A “espera” tem, sem dúvida, um significado ativo; a “espera” não pode separar-se da busca e do encontro, do agir, do amar e servir. A espera é agradecida, é missionária, é autêntica sede de Deus.
Há dois tipos de “espera” que manifestam graficamente duas concepções contrapostas da espiritualidade:
        - De um lado estaria a imagem da “espera de um ônibus”: trata-se tão somente de ter paciência e ocupar o tempo, de “deixar que o tempo passe”, e que passe o mais rapidamente possível. Estamos seguros que o ônibus vai chegar. O tempo de atraso do ônibus é, quase sempre, tempo perdido. Nada podemos fazer para que o ônibus chegue antes. Há pouco lugar para o imprevisível, para a novidade. Há uma maneira de viver a espiritualidade cristã que conhece perfeitamente todo o caminho a percorrer (inclusive já sabe de antemão qual é a vontade de Deus); aqui não há lugar para mudanças e para acolhida das surpresas de Deus. Mera repetição.
                         - Mas há outro tipo de “espera”: é a imagem da mulher grávida que vive em “estado de espera”; a chegada do filho que há de vir não só é desejada, mas antecipada, sonhada... Antes de sua chegada, ele já está presente, faz parte da vida da futura mãe e a condiciona. É uma espera que também traz medos, que transforma a vida e que a transformará ainda mais. Essa espera muda o corpo, a psicologia, a identidade, o ser da mãe.  É uma espera que, com frequência, dá sinais de “chegar antes”, de surpresa. É uma espera na qual a futura mãe deseja “dar as boas vindas”; uma espera habitada por aquele que há de vir, uma espera que a enraíza na vida.
Esta última imagem nos ajuda a perceber que há uma maneira de viver a espiritualidade que está aberta a “um Deus sempre maior, sempre surpreendente, sempre novo”. Um Deus que dá e se dá, que habita nas coisas, que trabalha por nós, que desce às nossas vidas e aos nossos tempos.
Esta segunda maneira de esperar pressupõe que toda a realidade está habitada por Deus. Esta espera significa pôr em alguém nossa esperança, e esse Alguém não sou eu nem minha atividade; uma esperança que carrega uma espera para que não se trate simplesmente de uma ilusão, para que estejamos preparados para receber esse Alguém. “Viver desta maneira a experiência humana, o tempo, equivale a viver cada momento de frente a Deus, ao definitivo. O aqui e agora se densifica de tal maneira que já não é preciso buscar mais ou outra coisa. A vida adquire a plenitude e intensidade do último” (J.M. Mardones).
TEXTOS BÍBLICOS: - LC 12,32-48
Para viver despertos é importante viver com mais calma, cuidar do silêncio e estar mais atentos aos chamados do coração.
Só quem ama e serve, vive intensamente, com alegria e vitalidade, despertado para o essencial.
Uma certeza podemos ter: o Espírito está sempre pronto a criar, recriar, a transformar, a renovar e fazer novas, todas as coisas”, abrindo-nos a um novo tempo com a feliz esperança de “novos céus e nova terra”, num mundo outro e pleno de vida.
“O amadurecimento da experiência e uma visão de fé mais profunda evidenciam a grande Luz que nos precede, acompanha e segue no percurso da vida”.
Deixemos-nos iluminar, levemos a Luz nas nossas pobres e frágeis mãos, iluminando os recantos do nosso cotidiano.
(Padre Adroaldo)

domingo, 13 de maio de 2012

Alerta planetário 12/05/2012



Serão vários os aspectos astrológicos importantes e relevantes no ano de2012. Todos esperamos o Eclipse Solar de 20 de Maio, mas, vale ressaltar que antes dele, teremos um aspecto incrivelmente positivo e raro. Teremos no dia 12/5/2012 as 12:00h no Brasil a formação de uma estrela de Seis pontas, (de Davi, De Salomão,Hexagrama) ou seja, a formação de dois GrandesTrígonos. Um Grande Trígono já é uma aspecto super benéfico, considerado uma benção, quando temos dois deles o aspecto configura a estrela de seis pontas, que de tão grandiosa não foi astrologicamente especificamente definida até hoje, mas, sendo sempre unanime a característica positiva deste aspecto.

Teremos este aspecto envolvendo um grande Trígono entre Plutão, Mercúrio,e Marte , esta configuração nos fala de uma renovação energética e da liberação do novo em detrimento ao velho, mas, esta é também uma energia muita ativa,gerando um fluxo intenso de energia que pode ser abrupta, incitando grandes mudanças, trazendo poder da ação, poder mental, alinhando ao poder interno de cada um com o poder da energia do nosso planeta, que se encontra em plena libertação evolutiva. Estas energias que devem ser bem canalizadas para não ativarem a sombra de cada um de nós. Devemos nos manter mais do que nunca em Harmonia, pois, há a possibilidade de alguns sentirem o choque energético que é positivo mas intenso.

O outro grande Trígono, será entre Lua, Vênus e Saturno, trazendo o resgate da energia de Amor Universal como base essencial para toda a transformação que vivemos neste Momentum Planetário. Mexendo com o emocional das pessoas e de certa forma “cobrando” que hajamos com mais amor, para estarmos em sintonia com o fluxo energético do plano divino.

A configuração do Hexagrama (dos dois Grandes Trígonos) é a emanação deuma energia incrivelmente positiva que nos da mensagem de um resgate coletivo,de uma renovação ímpar e completa rumo à libertação e à evolução que vivemos em nosso Planeta neste ano de 2012.

Isto sem contar que neste mesmo dia 12/5, Plutão entra em Sextil (outro aspecto positivo) com Quiron, que por sua vez está em conjunção com Netuno,no Signo de Peixes, tudo isto nos confirma o momento de Libertação Planetária,de libertação e “cura divina” da Humanidade, a morte do Velho e o Renascimento energético, ainda que intenso, para uma era realmente mais voltada à sensibilidade,ao Amor Universal e à espiritualidade. Propiciando assim a cura da “Ferida Kármica” da humanidade, não há como mencionar esta grandiosidade!!!

Continuamos recebendo recados para as nossas modificações internas que ajudarão as modificações externas.  Vamos refletir sobre isso.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Pipoca



Foto - Luiz Henrique de Jesus
Ultimamente tenho colocado textos para a nossa reflexão interna, para analisarmos o que estamos fazendo de nossas vidas, e de como precisamos mudar. Ledo engano se pensa que não tem a ver com a minha profissão, tem muito a ver.

Nos trabalhos que faço, tanto na Radiestesia, no Tarot e com a Homeopatia, tenho observado, a enorme necessidade das pessoas de pararem e pensarem em sua vida; o que estão fazendo, para onde querem ir, o que devem melhorar, mas o principal é a forma como pensam e falam.

A energia que geramos num simples pensamento, numa palavra dita, pode gerar um estrago para si e para os que estão a nossa volta que não é percebido.

Por isso vamos refletir com o texto abaixo sobre a TRANSFORMAÇÃO.

A pipoca

A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".

Rubem Alves

*O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.